segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Instalação do Windows "do zero" sem formatação

Eu não formato. E quando eu quero fazer uma nova instalação "do zero" eu dou boot por outra instalação (pode ser um Live CD) e renomeio os diretórios: 

Arquivos de Programas
Documents and Settings
Windows.

Assim, se algo der errado ou eu precisar ver como algo estava configurado, basta renomear de volta para retornar à instalação antiga.

(...)
O processo não pode ser chamado de formatação, porque não há nenhuma envolvida. É algo muito simples, que faço desde que usava o o Windows 98 (talvez desde o 95, mas não tenho certeza agora):

Com um LiveCD ou colocando o HDD como escravo em outro computador, renomeio os únicos diretórios importantes para o Windows, que são:

Arquivos de Programas
Windows
Documents And Settings (esse não existe no Windows 9X, claro)

Por exemplo, deixo eles assim:

!Arquivos de Programas
!Windows
!Documents and Settings

Com o HDD de volta na máquina (ou sem o LiveCD), dou boot pelo CD do Windows e faço a instalação normalmente. O Windows vai recriar seus três diretórios importantes e ignorar a presença dos outros. Para todos os efeitos práticos, o resultado é igual ao de uma formatação, menos a perda de dados e configurações.

No final da instalação eu terei (entre outros) estes dois pares de diretórios:

!Arquivos de Programas
!Windows
!Documents and Settings

Arquivos de Programas
Windows
Documents and Settings

Caso eu precise voltar à instalação antiga para checar alguma coisa, basta repetir o processo de renomeação, trocando os nomes dos dois pares de diretórios. No próximo boot o Windows estará exatamente do mesmo jeito que antes.

Eu uso esse artifício em várias situações:

  • Checar configurações que são difíceis de obter somente olhando os diretórios, como as contas de e-mail do Outlook
  • Verificar o que o cliente quer dizer quando diz que um determinado software estava configurado desse ou daquele jeito e qual a configuração necessária para isso;
  • Poder voltar à instalação anterior rapidamente ao constatar que o problema não era no software, mas no hardware (ou na imaginação do usuário);
  • Ao descobrir que não tenho como instalar um software importante para o cliente sem intervenção de terceiros. O risco é alto disso acontecer em empresas, que tem softwares que só o cara que instalou sabe o macete para fazer funcionar;

Etc, etc, etc.

E eu geralmente não apago os diretórios. Eu deixo no HDD e digo para o cliente que, após algumas semanas, quando ele sentir que não está faltando nada e realmente quiser apagar, apague. Só para me certificar de que ele entendeu, eu explico o caso dos arquivos da declaração de imposto de renda, que a Receita Federal insiste em não depositar no diretório de documentos do usuário e o cara só vai dar pela falta deles quando for fazer a próxima declaração


Via Google Buzz do Jefferson Ryan

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